Se você
acredita que ele existe, então, ele existe. Ou ela. Se você acredita, a pessoa
com
quem você um dia vai se casar, existe.
Você pode
até dizer que acredita e que sempre acreditou, mas que isso não foi o
suficiente: Ele, ou ela, não apareceu. Então te digo que você não acreditou de
verdade. Não tenho os argumentos adicionais talvez tão necessários aqui, e,
portanto é só isso que posso dizer: “Você não acreditou de verdade”.
Eu também
não acreditei o suficiente.
E quando
escrevi isso aí embaixo, pensei que estava acreditando. O que me consola é que
às vezes me pego acreditando de novo, na esperança de que dessa vez seja um
“acreditar de verdade”.
É gostoso
acreditar. Mesmo no equivocado. Acreditar nessa união profunda, intensa, mesmo
que a aliança seja vista apenas pelos dois pares de olhos envolvidos...
AMOGRAFIA
Quem
sabe você assine forte
O
seu nome sobre o meu
Tão
bonito! Nossas letras misturadas
Engraçadas
nervosas
E
depois
Livres
e calmas
Letras
De
mãos dadas,
Prontas
a nos grafar
Como
uma troca de alianças.
Acreditar é necessário; não no idealizável, mas no realizável. Se o príncipe encantado existe, quando chega deixa de ser encantado... O casamento é uma arte na qual temos de lutar diariamente para não desacreditar.
ResponderExcluirÉ verdade. Quando ele chega, não é mais "encantado";aí é realidade que chega. E é preciso que ele não se transforme num sapo, assim como um quêzinho de princesa é bom nós mulheres mantermos, he he... É uma "arte" mesmo.
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