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sexta-feira, 14 de outubro de 2011










Há uma maneira de seguir um relógio, mas não precisa ser como o coelho de “Alice no país das
maravilhas”... Nem como o meu vizinho de carteira assinada, que trabalha numa firma que preza as regras pontuais, lá “do coelho”...
Confesso que eu não sabia bem usar o relógio, até que tive que começar a tomar uns certos medicamentos aí, e agora preciso ficar de olho nos ponteiros; porém, de uma forma que não me atrapalha a olhar o céu...
Talvez eu tenha enlouquecido de querer ver o céu a toda hora e não só em alguns minutos do dia, na hora do almoço, ou do lanche da tarde...
Aquele azul tão lindo...!...
Apenas quero olhar o céu quantas vezes me der vontade...
... E tenho sempre, SEMPRE, essa vontade!
Sigo assim um relógio, mas não como o coelho apressado... Sigo o MEU relógio, quem sabe como a doida “Lebre de março”? “Mas as lebres nunca foram lentas”... - Alguém dirá. –“É, eu sei, é lógico”! - responderei, em plena consciência de que a minha (lebre) sempre foi, é, e sabe-se lá até quando o será...




QUEBRAR OS PONTEIROS

Meu relógio no céu
E do lado do avesso
Estou sentada olhando o tempo
Apaixonada pelo azul, esnobando os ponteiros...
Mas eles ainda correm, ainda
Que de trás pra frente
Meu relógio
No céu de sonhar
(Meu relógio do lado do avesso)
Quem vai quebrar
DE VEZ, eu quero
Quebrar os ponteiros:
Não mais certo
E nem do avesso.

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