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terça-feira, 25 de outubro de 2011




SINOPSE


He he, desculpem , ontem esqueci de postar a sinopse da dica literária. Aqui vai:


1891. Nova Inglaterra. Em uma distante e escura mansão, onde nada é o que parece, a pequena Florence é negligenciada pelo seu tutor e tio. Guardada como um brinquedo, a menina passa seus dias perambulando pelos corredores e inventando histórias que conta a si mesma, em uma rotina tediosa e desinteressante. Até que um dia Florence encontra a biblioteca proibida da mansão. E passa a devorar os livros em segredo. Mas existem mistérios naquela casa que jamais deveriam ser revelados. Quem eram seus pais? Por que Florence sonha sempre com uma misteriosa mulher ameaçando Giles, seu irmão caçula? O que esconde a Srta. Taylor? E por que o tio a proibiu de ler? Florence precisa reunir todas as pistas possíveis e encontrar respostas que ajudem a defender seu irmão e preservar sua paixão secreta pelos livros - únicos companheiros e confidentes - antes que alguém descubra quem ousou abrir as portas do mundo literário. Ou será que tudo isso não seria somente delírios de uma jovem com muita imaginação?

segunda-feira, 24 de outubro de 2011


DICA LITERÁRIA DESTA SEMANA





Título Original: Florence and Giles; na capa, letras góticas muito bem relacionadas com o pano de fundo gótico nessa narrativa genial de John Harding. História misteriosa e intrigante, recomendada para leitores que não esperam respostas prontas, (ou mesmo, respostas, simplesmente), nem mesmo ao final do livro...

Na edição brasileira, acredito que a capa pode vir a confundir o leitor no decorrer dessa história tão bem narrada,com traços que lembram Edgar Poe, e segundo alguns críticos, alguma lembrança de Agatha Christie...  Por essa razão posto aqui também a capa original.





domingo, 23 de outubro de 2011











ESSES DIAS

O que fazer desses dias frios
Senão esquecer- me de mim?
... Senão ascender a lareira
Do seu rosto
Na memória
E sentir o gosto
De não ser...

O quê...? Senão ir-me embora
Ver as horas
De longe, em silêncio e longamente
O que fazer deles
Além de não ser
E saber...
(Desses dias), eles são...
Eles não...
São...
Pra sempre.


terça-feira, 18 de outubro de 2011







É muito bom saber quando alguém gosta da gente. E às vezes a gente sabe né? Melhor ainda é quando esse alguém é bonito por dentro, porque é lá dentro que a gente vai estar!
SÓ PRA MIM
Que bom que você
Sabe a certeza e o silêncio
Que bom que não
Joga palavras ao vento...
Conhece seu coração
Sabe que estou nele
E murmura pra mim... Suspira em mim,
E dorme
Sobre mim
No fim
Do dia.



sexta-feira, 14 de outubro de 2011










Há uma maneira de seguir um relógio, mas não precisa ser como o coelho de “Alice no país das
maravilhas”... Nem como o meu vizinho de carteira assinada, que trabalha numa firma que preza as regras pontuais, lá “do coelho”...
Confesso que eu não sabia bem usar o relógio, até que tive que começar a tomar uns certos medicamentos aí, e agora preciso ficar de olho nos ponteiros; porém, de uma forma que não me atrapalha a olhar o céu...
Talvez eu tenha enlouquecido de querer ver o céu a toda hora e não só em alguns minutos do dia, na hora do almoço, ou do lanche da tarde...
Aquele azul tão lindo...!...
Apenas quero olhar o céu quantas vezes me der vontade...
... E tenho sempre, SEMPRE, essa vontade!
Sigo assim um relógio, mas não como o coelho apressado... Sigo o MEU relógio, quem sabe como a doida “Lebre de março”? “Mas as lebres nunca foram lentas”... - Alguém dirá. –“É, eu sei, é lógico”! - responderei, em plena consciência de que a minha (lebre) sempre foi, é, e sabe-se lá até quando o será...




QUEBRAR OS PONTEIROS

Meu relógio no céu
E do lado do avesso
Estou sentada olhando o tempo
Apaixonada pelo azul, esnobando os ponteiros...
Mas eles ainda correm, ainda
Que de trás pra frente
Meu relógio
No céu de sonhar
(Meu relógio do lado do avesso)
Quem vai quebrar
DE VEZ, eu quero
Quebrar os ponteiros:
Não mais certo
E nem do avesso.

terça-feira, 11 de outubro de 2011






Sempre quando leio esses meus versos aí embaixo, lembro-me do personagem Tom Sawyer, do escritor americano Mark Twain. Não tem jeito; vem-me a imagem mesmo: aquele menino esperto, saindo escondido à noite, pela janela do quarto, pra ir encontrar seu companheiro de aventuras, Hucleberry...
Ah... “My Hucleberry friend”... – Agora já lembrei “Moon River”, a música de Johnny Mercer e Henry Mancini, e é óbvio que pensei então em Audrey Hepburn, cantando-a, no filme “Bonequinha de Luxo”, (baseado no livro “Breakfast at Tyfanny’s” de um outro escritor americano: Truman Capote).
...Literatura, Música e Cinema: três coisas gostosas, que sempre estão se encontrando; graças aos produtores e diretores cinematográficos!
Hoje as três artes se encontraram aqui, em sensações... Um encontro bem simples, mas cheio do meu amor por elas.

FEITO CRIANÇA E SEUS SONHOS
Feche a porta.
Lá fora, (do seu quarto)
Estão as horas
A razão
De que não necessita        seu coração
Feche a porta
(e diga adeus de olhos fechados)
Dê um beijo na sua cama sem sono
E saia pela janela,
Feito criança e seus sonhos...










domingo, 9 de outubro de 2011



CHANCE




Não quero mais ser aquela pessoa com chapéu de veludo, cheio de pontas com bolinhas tilintantes; não quero um rei, mais... Chega. Um rei pensa que você será sempre dele, que vai servi-lo sempre, com um brilhante coração no peito...  Chega disso. (Porque talvez esse “brilhante” nem seja verdadeiro, se é que você me entende...)
Às vezes é preciso determinação e uma certa inspiração  pra largar de ser a “boba da corte” e passar a ser uma “cidadã comum”...




BOBA DA SUA CORTE

Já andei na corda bamba
E engatinhei
Como criança
A seus pés
...Boba da sua corte.
E o meu céu...
Insiste em cores
Alegres!
Meu coração errante
Merece
Uma chance
De ser comum.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011


 LUGARES SÓ SEUS





(Se você tem repulsa por melancolia, não passe por aqui agora)...

Às vezes namoramos por namorar, beijamos por beijar, ou, por não querer estar sozinhos. E a pessoa que você namora, que você beija, não sabe te acompanhar praqueles lados escondidos no céu... Aqueles lugares que você reservou quando conversou com a lua e com as estrelas.
Talvez você tenha que aprender que certos lugares são só seus. E se você não sabe estar lá sozinha, é que esse lugar então não te pertence de verdade.
Entretanto, é como achar um trevo de quatro folhas encontrar alguém que não se aborreça com o invisível, com o escondido entre as estrelas.
Eu confesso que tenho belos lugares reservados lá em cima...



DESENCANTO

Quase triste entre as estrelas
Amigas no silêncio
Eu quis o fim da fantasia: senti seu beijo
E estou tranqüila, meio
Feliz,
Nesta nossa
Vida...
Voltei um pouquinho aqui pra cima:
(... Ficar onde você não gosta).


segunda-feira, 3 de outubro de 2011










Às vezes, (muitas vezes) não encontro as palavras... As palavras adequadas, ou, as melhores palavras. Isso ocorre muito nos momentos de vazio, o que parece óbvio, ou, lógico, já que estou falando de vazio: a falta de uma coisa; aqui no caso, estão envolvidas mais de uma coisa “a faltar”...
Se alguém que você gosta vai embora, ou vai viajar pra ficar fora um tempão, (sem se importar com você, com seu amor!) você pode se transformar numa inesgotável fonte de inspiração pra escrever... (Vai falar com riqueza e detalhes sobre a solidão, o abandono e tal...) Mas, desafortunadamente (literalmente!), você pode se tornar, ao contrário, um poço de falta de criatividade, de um vazio que você tenta preencher com muita abobrinha...

SEM BOAS LETRAS

Você me deixou sozinha
Na estrada malvada
Do meio- dia
Suor e lágrimas
Você foi embora e virei fantasma,
(Que atormenta)
Eu fiquei pobre, sem boas letras...
Vegetariana sem soja ou cereal
Naturalista sem arroz integral
Você foi embora,
Fiquei boi sem pasto... Boi a sal
E água
Carroça vazia
Em estrada esburacada:
(Ruidosa pobreza de alma)
Você foi embora, fiquei sozinha
E deseducada...
Sem boas palavras.


sábado, 1 de outubro de 2011











Se você acredita que ele existe, então, ele existe. Ou ela. Se você acredita, a pessoa com 
quem você um dia vai se casar, existe.
Você pode até dizer que acredita e que sempre acreditou, mas que isso não foi o suficiente: Ele, ou ela, não apareceu. Então te digo que você não acreditou de verdade. Não tenho os argumentos adicionais talvez tão necessários aqui, e, portanto é só isso que posso dizer: “Você não acreditou de verdade”.
Eu também não acreditei o suficiente.
E quando escrevi isso aí embaixo, pensei que estava acreditando. O que me consola é que às vezes me pego acreditando de novo, na esperança de que dessa vez seja um “acreditar de verdade”.
É gostoso acreditar. Mesmo no equivocado. Acreditar nessa união profunda, intensa, mesmo que a aliança seja vista apenas pelos dois pares de olhos envolvidos...


AMOGRAFIA
Quem sabe você assine forte
O seu nome sobre o meu
Tão bonito! Nossas letras misturadas
Engraçadas nervosas
E depois
Livres e calmas
Letras
De mãos dadas,
Prontas a nos grafar
Como uma troca de alianças.