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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Tempo





Lembro-me que há muito, muito tempo escrevi um nome no fim do meu caderno; um substantivo próprio, de três sílabas que foi parar no lixo. Os donos estão vivos... Felizes? Quem sabe... Donos: dono do nome, dona do caderno.

ABSTRATO

Seu nome está escrito

No ex-vazio desta folha,

E gravado

No silêncio

Da minha boca...

Mesmo

Que de mim ninguém leia

E de mim ninguém ouça “eu te amo”,

Ele navega na amplitude do meu peito

Neste meu amar sem tamanho

Mas imenso.

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